domingo, 15 de fevereiro de 2015

A luta do bem contra o mal

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: <jgpimentel@jgpimentel.com.br>
Data: 14/02/2015 21:20
Assunto: A luta do bem contra o mal
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A luta do bem contra o mal

Em minhas andanças pelo Hospital Central do Exército e Instituto de Biologia do Exército fizeram-me testemunhar a presença de oficiais, que pela idade avançada, devem ter participado da luta contra terroristas e guerrilheiros nos anos 60 / 70. Os vi internados no HCE ou fazendo exames no Instituto de Biologia. Estão alquebrados, deslocando-se de cadeiras de rodas e acompanhantes. Pensei maldosamente:
“- Os que querem castigá-los terão de correr contra o tempo. Se a Lei da Anistia vier a ser alterada, não vão ter vítimas para colocar atrás das grades!”
Olhei-os com profundo respeito, pois graças a eles que hoje podemos viver em um país livre do comunismo, como pretendiam nos impor. Temos uma democracia capenga em que prevalece o saque ao Tesouro Nacional, a quebra da Petrobrás e a imposição do arbítrio iludindo-se o trabalhador, fazendo promessas que nunca são cumpridas. Muitos dos direitos dos que trabalham e geram riquezas para o país, foram violados tão logo a presidente Dilma tomou posse em seu segundo mandato. Ela resolveu amenizar parte do rombo das contas públicas em cima desses brasileiros.
Aí fica um recado para a pústula dos seis membros de uma comissão dita da verdade que só procurou esclarecer uma parte da história. O Brasil não é a Argentina! Os seus amigos militantes da luta armada foram excluídos dos esclarecimentos. Todos recebem indenizações e pensões milionárias sem desconto de Imposto de Renda. Não tentem colocar um único agente do Estado, - militar das Forças Armadas, ou policial civil e militar, - atrás das grades!
Da maneira como o relatório final da Comissão da Calúnia, cognominada ‘comissão nacional da verdade’, apresenta uma relação de agentes do Estado que teriam participado da repressão aos militantes da luta armada, aí incluídos chefes militares que ao menos estiveram à frente da instituição militar nessa época, tem-se uma lista completa de todos os marginais que se arvoram no direito de castigar os seus oponentes.
Faço votos que todos esses falsos justiceiros travestidos de autoridades, quer representantes de comissões ditas de direitos humanos, quanto os que entraram com processos no Congresso Nacional no intuito de alterar a Lei da Anistia, encontrem o caminho de volta da pocilga, local de onde não deveriam ter saído.
Gostaria de fazer uma observação. Todo o covarde tem um traço em comum. Vejo similaridade de comportamentos entre muitos chefes militares, cuja única preocupação é com a carreira militar, e elementos ligados ao governo. Vejam-se os exemplos do ex-comandante do Exército, Gen Enzo Martins Peri, e a ex-ministra chefe da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes. O primeiro se notabilizou pela omissão, bajulação, e confundiu o tempo todo covardia com disciplina militar. A senhora Maria do Rosário Nunes impôs o seu ódio mortal que nutre contra os militares; mas não teve a coragem de participar da solenidade de descerramento de placa na Academia Militar das Agulhas Negras, onde o Exército concorda em que se pratica tortura no estabelecimento de formação de oficiais (Acordo de Solução Amistosa). A ordinária mandou um representante da SEDH/PR.
A imagem que está gravada na memória da população é a de que a instituição militar não é mais a do passado, quando suas lideranças militares preservavam o nome e a honra das Forças Armadas. Hoje um ex-comandante militar do Sudeste declara que o Exército serve ao governo ‘constitucionalmente eleito’, e não ao Estado. Um comandante do 1.BPEx assiste calado que se erga um monumento a um terrorista, em frente ao quartel, mudando o nome da praça e achincalhando o Exército. Em Taquari, RS, ao ser apresentado o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, o prefeito mandou derrubar o busto do ex-presidente da república, Gen Costa e Silva, nativo da região. Não apareceu nenhum militar que serve na área e circunvizinhança, para coibir a indignidade. Dezenas de outras afrontas têm acontecido, como a entrega de Menção Honrosa pela presidente da república, Dilma Vana Rousseff, ao movimento Levante Popular da Juventude, depois da arruaça que aconteceu à frente do Clube Militar na Cinelândia, Rio de Janeiro, RJ.
Se não houver uma mudança de comportamento, as FFAA serão transformadas em guardas pretorianas, servindo aos governantes de plantão.
Conclamo a juventude, aspirantes e oficiais recém-saídos das academias militares, que criem um movimento de restauração dos princípios basilares da instituição militar: espírito de corpo, honra e amor à farda. Não podemos permitir que a covardia prevaleça sobre as tradições seculares da instituição militar.
Os agentes do Estado estão desamparados. O Gen Enzo Martins Peri afirmou perante representante da CNV que não se incomodava se os ‘militares do passado’ fossem convocados para depor. Não criticou a mudança de rumo adotada pelos membros da comissão, limitando os esclarecimentos ao período dos governos militares, com enfoque exclusivo nos agentes do Estado.
Não demora e será retificada a Lei da Anistia, criando-se um tribunal de exceção para julgar os agentes do Estado. Se mantiver este estado de letargia moral, os militares estarão sendo condenados e recolhidos a presídio de segurança máxima.
Lutar em defesa da pátria incomoda tanto aos ex-militantes da luta armada e seus seguidores, quanto aos militares carreiristas.
Mas nem tudo está perdido. Tem-se a relação completa de quantos conspiram contra as FFAA. Se antes os militantes da luta armada foram presos e processados pelo Ministério Público Militar, que sejam agora caçados e sumariamente abatidos como cães pestilentos.
Bandido bom é bandido morto.
Morte aos inimigos da pátria!

José Geraldo Pimentel

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2015.

 

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