quarta-feira, 1 de junho de 2016

Temer deveria interferir na Lava Jato

1 de Junho de 2016

Temer deveria interferir na Lava Jato

Por Diogo Mainardi

Depois de 19 dias, Michel Temer iniciou seu governo.

E iniciou nomeando os presidentes da Petrobras e do BNDES, os dois maiores desfalques do PT.

Em seu discurso, Michel Temer repetiu:

"Pela enésima vez: ninguém vai interferir na Lava Jato".

Está errado. Ele deveria interferir na Lava Jato. De que maneira? Fazendo uma devassa na Petrobras e no BNDES e entregando todas as provas aos procuradores federais.

Michel Temer deve seu governo à Lava Jato. Ele deveria retribuir chamando a Lava Jato para governar junto com ele.

Em particular, nos acordos com as empreiteiras.

Dilma Rousseff tentou aprovar uma lei pilantra que atropelava o Ministério Público e anistiava todos os criminosos.

Michel Temer pode fazer o oposto, convocando o juiz Sergio Moro e os procuradores da Lava Jato para discutir abertamente uma nova lei. Ninguém entende mais do assunto do que eles.

Assim como a Petrobras e o BNDES, a Lava Jato é um patrimônio nacional. Se Michel Temer souber valorizá-la, poderá construir uma saída para o capítulo mais vergonhoso de nossa história.

 

OAS vai entregar Lula

A Folha de S. Paulo diz que os procuradores não querem fechar um acordo com Léo Pinheiro, da OAS, porque ele insiste em inocentar Lula. Mentira. O Antagonista foi informado de que a chance de Léo Pinheiro não entregar Lula é igual a zero.

Ninguém inocenta Lula

 

Quem quer calar Léo Pinheiro?

O Globo, ontem, disse que Léo Pinheiro, da OAS, havia fechado um acordo com a Lava Jato. Falso. A Folha de S. Paulo, hoje, disse o contrário: a Lava Jato se recusa a assinar um acordo com Léo Pinheiro porque ele insiste em inocentar Lula... [veja na íntegra]

 

"O que tem lá mata o Lula"

Como explicou O Antagonista, desmentindo a manchete da Folha de S. Paulo, a chance de Léo Pinheiro não entregar Lula é igual a zero. A coluna Radar, da Veja, foi ainda mais longe: "Quem teve acesso às tratativas para a delação premiada de Leo Pinheiro, da OAS, assegura que ela é um "tiro fatal" no ex-presidente Lula... [leia mais]

 

O porcentual mínimo de Luleco

Lula é inocente? A coluna do Estadão informa que Luís Cláudio Lula da Silva, conhecido como Luleco, destinou para o patrocínio do futebol americano "apenas um porcentual mínimo dos quase R$ 10 milhões que recebeu"... [veja o texto completo]

 

Indicação de Carlos Velloso

O Antagonista sabe que o novo ministro da Transparência, Torquato Jardim, foi uma indicação do ex-ministro do STF Carlos Velloso, ainda quando Michel Temer nem havia assumido a Presidência... [leia mais]

Paulo Rabello de Castro no IBGE 


 
 

Contas no vermelho

Os petistas juravam ter 200 votos contra o impeachment na Câmara. Deu no que deu. Agora eles espalham que houve uma reviravolta no Senado. "Senadores do PT calculam que Temer teria hoje cerca de 50 votos para tirar Dilma definitivamente do cargo - quatro a menos do que o necessário", diz o Valor... [veja o texto completo]

 

TCU reprova Dilma mais uma vez

O TCU vai rejeitar as contas de Dilma Rousseff pelo segundo ano consecutivo. Trata-se das mesmas contas que levaram ao seu impeachment. A área técnica do TCU, segundo o Valor, "encontrou uma série de irregularidades nas contas de 2015 do governo Dilma Rousseff..." [leia mais]

Obrigado Dilma; Obrigado, Lula

 

Dilma não é inocente

A repórter chapa branca da Folha de S. Paulo reproduziu aquilo que O Antagonista publicou no domingo, só que com menos detalhes: "A Odebrecht se comprometeu a dar informações sobre conversas que teve com o governo de Dilma Rousseff para que ele a ajudasse na Justiça"...  [veja na íntegra]

 

Corrêa: FHC comprou votos para emenda da reeleição

Na sua delação premiada, Pedro Corrêa diz que Fernando Henrique Cardoso comprou mais de 50 deputados, em 1997, para aprovar a emenda que implantou a reeleição presidencial. Pedro Corrêa estava no balcão oposto, tentando comprar votos contra a emenda... [leia mais]

 

Os Arapongas da Petrobras

Aldemir Bendine, quando assumiu a Petrobras, criou uma gerência de inteligência que passou a concentrar todas as informações estratégicas da companhia. Ele nomeou para o comando desse setor o coronel José Olavo Coimbra de Castro, ex-diretor da Abin e seu homem de confiança desde o Banco do Brasil... [veja mais]
 


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