sexta-feira, 2 de maio de 2014

Fwd: Alexandre Padilha !







 Alexandre Padilha !


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PT terá que substituir Padilha em São Paulo

Pedro do Coutto

Seja qual for o desenvolvimento ou o desfecho do problema político envolvendo o ex-ministro Alexandre Padilha, episódio revelado pela revista Veja e pelos jornais O Globo, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo durante a semana que se encera, a candidatura do ex-titular da Saúde ao governo de São Paulo tornou-se insustentável. Principalmente em face de sua própria resposta que geraram matérias de Marina Dias e Filipe Coutinho, todos estes textos publicados na Folha de São Paulo de sábado, 26 de abril.

A resposta de Alexandre Padilha não alcançou o mesmo tom das acusações, inclusive usou ele uma expressão contida nos Dez Mandamentos (usaram seu nome em vão) inadequada para o contexto no qual foi colocada. Mas sem entrar no mérito da questão,  o fato ocorrido causou um desgaste eleitoral – mais um – para o PT, refletindo-se diretamente na candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. Porquê isso?

Simplesmente porque São Paulo concentra 22% do eleitorado brasileiro. Um provável recuo nessa base reflete intensamente no quadro geral. Muito sensível, portanto. Sobretudo tem que se levar em conta que o segundo colégio eleitoral em matéria de votos é Minas Gerais e o terceiro o Rio de Janeiro. Os três – São Paulo, Minas e Rio – representam  pouco mais de 50% dos votantes. Minas Gerais constitui, sem dúvida, um obstáculo para Dilma e no Rio de Janeiro a confusão é geral.

Não apenas em função do grande número de candidatos, mas porque, no final das contas, hoje, não se sabe quem vota em quem. Ora o governador Fernando Pezão é quem apoia a presidente da República, ora é o senador Lindbergh Farias, ora é o senador Marcelo Crivella. O ex-governador Sérgio Cabral está com Dilma. Porém o presidente do PMDB fluminense, ex-deputado Jorge Piciani, anunciou aos jornais que comanda a abertura de uma dissidência em favor do senador Aécio neves. A confusão é geral.ONFUS

CONFUSÃO GENERALIZADA

Agravando o panorama do Rio de Janeiro, são candidatos ao governo, além de Pezão, que aparece pouco nas pesquisas, Anthony Garotinho, Marcelo Crivela, Lindbergh Farias, os principais nomes entre outros. Para o Senado, ainda não se sabe se Francisco Dornelles disputará a recondução contra Sérgio Cabral. Como se vê a confusão é generalizada. Mas esta é outra questão, em relação à qual Dilma não pode interferir. Mas pode (e deve) interferir em São Paulo, ponto estratégico vital para sua campanha.

Todos estes são problemas, além do desgaste no Paraná, outra unidade expressiva em matéria de votos por causa das ações vergonhosas desencadeadas pelo deputado André Vargas e pelo doleiro Alberto Youssef. O desastre político, administrativo, eleitoral, causado pela dupla não tem fronteiras. Vai do Brasil a Pasadena, no Texas, Estados Unidos, onde aconteceram surpreendentes pagamentos. Enormes, acrescente-se.

 

 

 








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