Para não fugir à regra geral desse governo - troca de meritocracia por incompetência -, mais uma personalidade com "notável saber" sobre Defesa Nacional é nomeada para importante cargo no Ministério da Defesa(MD). E quem estará ocupando os demais cargos? Nem o MD escapou do aparelhamento.
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Ex-Deputada do PCdoB assume cargo importante no MINISTÉRIO da DEFESA.
Perpétua Almeida, membro do Partido Comunista, ex-bancária, ex-deputada e ex-professora é agora a nova Secretária de Produtos de Defesa (Seprod) do Ministério da Defesa.
Como secretária de produtos de defesa Perpétua terá dentre suas funções tarefas nada simples: terá que propor os fundamentos para a formulação e atualização da política nacional de ciência, tecnologia e inovações na área de defesa e acompanhar a sua execução; terá também que propor os fundamentos para a formulação e atualização da política nacional da indústria voltada para a defesa e acompanhar a sua execução. Além disso, Perpétua terá que propor diretrizes para a determinação de necessidades e requisitos, em termos de aproveitamento comum, dos meios de defesa dimensionados pela análise estratégico-operacional.
A nomeação já foi publicada na edição desta quinta-feira (07/01) do Diário Oficial da União. Ela substitui o engenheiro Murilo Marques Barboza.
Perpétua é líder do PCdoB no ACRE e está na DEFESA desde o início de 2015. A ex-parlamentar ocupava um cargo de menor expressão. Era assessora do Ministério da DEFESA, um cargo denominado DAS 102.4, e recebia salário de cerca de 7 mil reais mensais.
Ocupando a partir de agora a função que anteriormente pertencia a MURILO MARQUES BARBOZA a Ex-deputada – se gozar dos mesmos benefícios que o antecessor – deverá ganhar cerca de R$ 22 mil reais. Um salário maior do que o de um General de Exército.
O conhecido General MOURÃO, por exemplo, recebe remuneração de cerca de 16 mil reais.
Não se sabe como é o relacionamento da ex-deputada com os colegas militares dentro da DEFESA.
Ela foi, junto com Jandira Feghali, co-autora de projeto de lei que pretende excluir da Lei de Anistia os militares que participaram nos anos 70 e 80, de ações anti-terrorismo.
Veja também: Sorrateiramente tramita no Congresso projeto de unificação das polícias
Revista Sociedade Militar
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