domingo, 28 de fevereiro de 2016

Armas com defeito

Caros amigos,
​A propósito da mensagem de hoje pela manhã do Kovacs:
recentemente, o ​Cel Bezerra, da minha Turma,
postou no nosso grupo WhatsApp um filme que mostrava, em certo treinamento de tiro, uma das pistolas utilizadas por policiais militares de São Paulo a disparar mediante simples acionamento da trava de "segurança"​.

Bela segurança! Não é de agora que ouço relatos de graves defeitos nas armas vendidas à Corporação. Há informe seguro de que um lote inteiro de submetralhadoras foi devolvido à fábrica, por motivo de defeitos técnicos graves, que colocavam em risco a vida de circunstantes​ e ​dos próprios policiais militares. Além, é claro, de afetar gravemente a estes, sujeitos a processos criminais e disciplinares em razão de disparos acidentais com vítimas.

O jornal Agora hoje posto em circulação​, mencionado pelo Kovacs,​
traz uma matéria contundente a esse respeito. A seguir, o "link" eletrônico. No arquivo anexo, uma imagem​ mais clara​ da página da edição impressa.
Houve tempo em que se podia afirmar que a quase totalidade dos disparos acidentais de armas de fogo no âmbito policial eram resultado de atos inseguros. Hoje, a realidade, em grande parte, é outra.
Tudo isso é causado pelo fato de que há um oligopólio no Brasil, no segmento industrial de armas de fogo e de munição. A posição confortável desse conglomerado dispensa a concorrência e a falta de concorrência costuma produzir fenômenos de perda de qualidade. E ainda querem proibir totalmente a importação de armas de fogo, partes, acessórios, componentes e também de munição.
Enquanto isso, o crime organizado mata pessoas comuns e policiais, aos milhares, com o emprego das armas de boa qualidade que facilmente conseguem por via do tráfico internacional ilícito: Glock, Kalashnikov, Colt, Remington, Ruger, HK, CZ, Sig-Sauer, Walther, UZI e segue a lista.
Abraço do
Área de anexos


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