EDIT0RIAL CORREIO BRAZILIENSE - 25/02/15
O incômodo e os prejuízos causados pelo protesto dos caminhoneiros, que paralisou rodovias em pelo menos sete estados do país nos últimos dias, não constituíram fato isolado. É mais uma das pontas da herança que a presidente Dilma Rousseff recebeu da antecessora, ou seja, dela mesma. O voluntarismo que marcou o primeiro governo abandonou regras elementares de política econômica, aumentou a intervenção do Estado no funcionamento de mercados, forçou a queda de alguns preços e adiou o reajuste de outros para evitar que os índices de inflação refletissem a realidade em ano eleitoral.
O preço dos combustíveis, incluindo o diesel, e o valor cobrado nos pedágios rodoviários fizeram parte do cardápio de analgésicos e panos quentes. Mas, como o dinheiro não aceita desaforos, a conta teria que ser paga mais dia menos dia. Neste começo de ano, ela foi espetada no peito de quem vive do transporte rodoviário, provocando difícil queda de braço entre o caminhoneiro e as empresas que pagam o frete.
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Por RUY CASTRO - FOLHA DE SP - 25/02/15
RIO DE JANEIRO - A presidente Dilma emagreceu 13 quilos em menos de dois meses. Puxados pelos índices econômicos, seu governo, sua força no Congresso e sua popularidade também emagreceram em escala equivalente. Essas quedas bruscas podem ser enganadoras, mas os observadores mais independentes consideram que Dilma já não tem muita gordura para queimar e garantem que seus índices continuarão caindo. Ainda mais agora, por ter contra si um partido capaz de tudo quando se encontra na oposição: o PT. |
Por Elio Gaspari - Folha de São Paulo - 25/02/15
Quando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, trata das malfeitorias das empreiteiras e diz que "é preciso separar as pessoas das empresas", pressupõe que milhões de dólares rolavam porque "pessoas" delinquiam. Ele acrescenta: "Temos que ter cuidado para não atentar contra a economia, contra o emprego e contra o bem-estar da sociedade". É a doutrina Engevix. Em novembro, quando a Lava Jato começou a cercar as empreiteiras, um de seus maganos anotou: "Janot e Teori sabem que não podem tomar a decisão. Pode parar o país". |
Ricardo Noblat – O Globo – 25/02/15
Pergunta incômoda que teima em ser feita: por que não há um só ministro do PMDB no chamado “núcleo duro” do governo? Por “núcleo duro” entenda-se o grupo de ministros com os quais a presidente Dilma Rousseff de fato governa o país. Fazem parte do grupo: Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil; Pepe Vargas, ministro das Relações Institucionais; Jaques Wagner, ministro da Defesa; Miguel Rosseto, Secretário-Geral da presidência; José Eduardo Cardoso, ministro da Justiça, e Ricardo Berzoini, ministro das Comunicações. Todos do PT. |
Relator da CPI da Petrobras recebeu quase R$ 1 milhão de empresas investigadas na Lava-Jato
Luiz Sérgio, do PT, teve 40% de sua campanha bancada por empreiteiras Por Chico de Gois e Isabel Braga - O Globo - 25/02/15 Escolha de Luiz Sérgio foi fruto de acordo entre PT e PMDB - Gustavo Lima/Agência Câmara/ BRASÍLIA - Escolhido para ser o relator da CPI da Petrobras, o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) teve 40% das despesas de sua campanha do ano passado bancada com recursos de quatro construtoras envolvidas no escândalo de corrupção investigado na Operação Lava-Jato. Ele recebeu R$ 962,5 mil das construtoras Queiroz Galvão, OAS, Toyo Setal e UTC. Em depoimento de delação premiada, o executivo Augusto Mendonça Neto, da Toyo Setal, disse que parte da propina do esquema era depositado na conta do PT, como doação legal. |
Por Gerson Camarotti - Blog de Gerson Camarotti - 25/02/15
O clima é de tensão na manhã desta quarta-feira (25) nos corredores do Congresso Nacional. Parlamentares de todas as legendas tentam apurar, inclusive com jornalistas, quem são os políticos com foro privilegiado que irão figurar na lista que deve ser apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF). Neste momento, até mesmo integrantes da oposição já não escondem a apreensão com a possibilidade de lideranças graduadas serem incluídas nos pedidos de abertura de inquérito ou mesmo nas denúncias. |
Preparado para ‘guerra’, Lula ataca a semântica
Por Josias de Souza - 25/02/15
Lula foi ao Rio de Janeiro na noite desta terça-feira para estrelar um “ato em defesa da Petrobras”. Ao discursar, fez o que os presidentes americanos costumam fazer quando precisam unir a nação em seu apoio: declarou guerra ao inimigo. “Eu quero paz e democracia, mas se eles querem guerra, eu sei lutar também.'' Provou que falava sério. Armado do microfone, fez sua primeira vítima. Fulminou a semântica.Ao insinuar que a Petrobras virou escândalo pelas mãos de uma “elite que não se conforma com a ascensão dos mais pobres”, Lula deixou claro que o Brasil vive uma crise de significado. Mostrou que a crise é terminal ao dizer que irá às ruas para “defender a Petrobras e a reforma política”. Considerando-se que o orador avalizou as nomeações dos petrogatunos e governou por oito anos com o apoio de sarneys, renans, collors e malufs, fica claro que o vocábulo “significado” perdeu o significado. |
25/02/15 - A situação é péssima
Video – Veja no site
Wiliam Waack – abre o verbo
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