domingo, 23 de março de 2014

III REPÚBLICA SOFRIDA


Para: marcoaurelio@stf.jus.br
Assunto: REPÚBLICA SOFRIDA
Data: 22/03/2014 13h34min07s UTC


Ex.mo Ministro do Supremo Tribunal Federal e Presidente do TSE,
Sr. Dr. Marco Aurélio Mendes de Faria Mello

Bom Dia!
       Segue no anexo uma idéia das ferramentas de analise científica de um artigo escrito por V. Exa.
        Espero que goste!
       Sem  vosso artigo não seria capaz de propagar nas Alturas os sérios problemas que vivemos hoje em dia.
       Sem mais para o momento, desejo-lhe,
       Saúde, com respeito e fraternidade,
       Paulo Augusto Lacaz 


Ex.mo Ministro do Supremo Tribunal Federal e Presidente do TSE,
Sr. Dr. Marco Aurélio Mendes de Faria Mello
Realmente esta REPÚBLICA SOFRIBA, foi gerada por Rui Barboza, quando criou a Constituição da República Democrática de 1891, contrariando todo o esforço realizado pelos que proclamaram a República SOCIOCRÁTICA em 1889, tendo a frente das novas ideias, o respeitado militar do EB, Cel. Benjamin Constant Botelho de Magalhães que já tinha sua história consolidada como regime político, por mais de 40 anos, no Rio Grande do Sul. Que convenceu o Marechal Deodoro da Fonseca a conclamar a Proclamação da República Sociocrática.
VIVA a REPÚBLICA SOCIOCRÁTICA, VIVA A SOBERANIA NACIONAL.
                                                                    No dia 15 de Novembro de 1889.
Naquela época, Benjamim Constant apressava cada vez mais o passo, pois do seu passo dependia o advento da Republica Sociocrática, e antes que se deitasse a lua e o sol viesse trair-lhe o generoso intento, consegui chegar ao Campo de Santana, para atingir seus objetivos.
Diante da Porta da Casa do Marechal, no Campo de Santana, atual Praça da Republica, no Rio de Janeiro, disse:
 "Levanta Marechal, é hora de partir. A Pátria e a Liberdade nos chamam para a luta. O que nos vale a vida se a Pátria não é livre? Ela geme sob o peso de um trono artificial. Um trono baseado em uma exploração criminosa dos negros esfomeados. Ontem eram eles que choravam pelo sonho da liberdade, implorando nosso auxilio, pedindo o nosso amor. Hoje são negros e brancos irmanados, no mesmo ideal, unidos num abraço fraternal, impulsionados pelos mesmos sentimentos cívicos ; que gritamos e exigimos o tombo do algoz.
                                                                        Viva a República, Marechal!".
Mas, interrompeu o Marechal:
“Tens certeza, Benjamin, que a Republica será o fim dos nossos males? Será que iremos acabar com todas as dores que atormentam o povo e todas as lagrimas que a sociedade chora?"
"Não Marechal, ela não será o fim do mal: será o inicio do Bem. O inicio do regime de paz e da vida de fraternidade, que deixaremos para  nossos filhos. Não é o fim que procuramos Marechal, mas o inicio de grande estrada. Daremos o primeiro passo sobre o limiar republicano, e quanto mais firme o demos, mais segura a será a caminhada. O caminho a percorrer é árduo. Todos que o tentaram pereceram. os que nos anteciparam na gloriosa audácia subiram ao cadafalso. Mas seus gritos chegam até nós; e seus sangues derramados nos trouxe a mensagem dos mortos imortais. Juntemos Marechal, o sangue de nossas veias e o grito de nossos corações aos dos mártires Republicanos. Olha o passado e veja o oceano de lagrimas , no qual nós navegamos até hoje . Se não nos couber realizar o Bem, que o preparemos , ao menos . Do nosso sacrifício dependerá o advento desse inicio, cujos os frutos legaremos aos nossos filhos, ou aos nossos netos , ou aos nossos pósteros. Cumpre-nos, Marechal poupar-lhes os dilaceramentos desta anarquia, espiritual e temporal, que desgraçadamente se eterniza. Partamos Marechal é tarde. A pátria não pode esperar. Viva a Republica Marechal!”
O Marechal honrando os heróis que o antecederam na Historia, ergueu a gloriosa espada e exclamou:
Viva a República, Benjamin!

Como sempre só sabemos copiar. E copiar mal. O resultado está ai, para todos se certificarem. Rui Barbosa foi procurar a Constituição Americana, que serviu para consolidar os Estados Americanos, nos USA. Pois lá cada Estado tem suas Constituições muito detalhadas. Na época os USA prosperava muito no que diz respeito ao Capital Material e Intelectual Científico-Tecnológico, que dava aparentemente um  exemplo para ser seguido. Mas já andavam tortos, no Capital Moral, que faz parte do tripé do sustentáculo pacífico de uma sociedade.
Aqui foi feito totalmente errado. Os Imigrantes dos USA tinham uma educação e uma instrução de nível que este tipo de regime democrático, com todas as suas falhas, os levaram aos trancos e barrancos ao estado de progresso anárquico e uma ordem altamente retrógrada, que para sobrevier tem que manter a guerra. Mas vão perder a “guerra”, na sua própria pátria, pois vão implodir com uma bomba pior que a atômica se não mudarem a sua forma de educação dos sentimentos: no saber subordinar o egoísmo ao Altruísmo. Pela Bomba Amoral. Como e quando não sabemos, mas a trajetória nos leva sociologicamente a esta conclusão.
A Constituição Brasileira, de hoje é uma colcha de retalhos, com nenhuma Doutrina que lhe assegure continuidade e amoralidade. Já temos grande numero de conflitos armados nas comunidades mais pobres das periferias das grandes cidades, causada pela ideia errada de combater a criminalidade, com a noção de Direitos Humanos. Já tivemos os Direitos Divinos que foi uma desgraça na Idade Média. O que já tínhamos que ter feito era saber educar os DEVERES – Individuais, Familiares, Cívicos ou Patrióticos, Ocidentais, Orientais e Planetários, para minimizar estes conflitos sociais.
Na minha Doutrina a Moral é a Ciência da Construção, composta de sete Teoremas.
Para não me estender no campo Histórico, Filosófico e Pedagógico, vou expor o que me passou no pensar das colocações dos sutis parágrafos do texto redigido por V. Exa., quando de minha leitura.
1)    Que cada qual busque fazer o bem, utilizando a favor da coletividade os talentos recebidos do Alto, compartilhando com o semelhante o conhecimento acumulado e os benefícios auferidos, como maneira generosa de manifestar gratidão pelas oportunidades tidas.
Mas, para que isto acima possa ocorrer de forma representativa, há necessidade de Educarmos o Ser Humano, para saber, subordinar o egoísmo ao Altruísmo, para que ocorra a subordinação da personalidade à Sociabilidade. Também não podemos esquecer-nos de educar (não é instrução científica), para que ocorra a subordinação do Progresso à Ordem, da Análise à Síntese e do Direto aos DEVERES. Quanto aos sentimentos egoístas e Altruístas segue um artigo no link abaixo para expor melhor esta educação complexa do comportamento humano.
1)    A sociedade paga o preço das escolhas que faz. O ano é de eleições. Substituo a frase tão usada nas redes sociais – em vez de “vem pra rua”, “vem pra urna”. A sociedade não é vítima. É sim autora, considerando os políticos que se valem do cargo eletivo não para servir ao outro, mas para locupletarem-se.
  Após 25 anos estudando em minha biblioteca, fora dos “viciados” Meios Acadêmicos, aculturado nas Ciências Sociologia e Moral pelo Positivismo, dito ultrapassado, por aqueles que não leram os originais de Augusto Comte, e descontando para o que proponho por não ser um Positivista Ortodoxo cheguei, a conclusão por comungar com esta Doutrina incrementada de Política e Filosofia, de cunho científico – que possui leis naturais com  certeza posso  garantir que a “maioria nunca  tem razão, acerta por acaso”.
Infelizmente, a sistemática dos partidos políticos escolherem seus candidatos, nas suas Assembleias Gerais,  não é transparente. Antes de a Assembleia ser realizada já se sabe quem vai sair candidato. E se algum candidato importante não pode mais ser candidato por ter praticado crimes e tiver sido condenado  para não disputar as eleições, ele indica um parente ou um amigo para tudo continuar como eles desejam. A sociedade seria autora se não ocorresse no processo eleitoral vigente certos pontos com mais transparecia ( menos mentira) e menos corrupção. Primeira farsa. A segunda farsa a maioria eleita é corrupta.
Neste regime vigente a sociedade tem sido enganada. Na maioria os candidatos não têm noção de Res-pública. Para minimizar estas corrupções, por isso propus uma Nova Ideia sobre o Regime Político, para atender as necessidades de nossa Nação, após ter lido 26 Constituições de  diversos países. A SOCIETOCRACIA REPUBLICANA, não é a SOCIOCRACIA de 1889. Permanece o Capitalismo Policiado e a Imprensa Livre com Responsabilidade. Mas a forma de eleger 80% dos Governantes será pelo método da eleição Societocrática. Modificações substanciais na Conjuntura e na Estrutura do Estado, no que se refere ao Judiciário, ao Legislativo e ao Executivo, terão que ser realizadas e regidas por uma Constituição Societocrática Republicana. Segue uma ideia do Preâmbulo desta Constituição. O protótipo desta Constituição está com 200 laudas. Segue em outro link a comparação entre Societocracia e Democracia.

2)    Descabe insistir na infantil ideia de que as riquezas nacionais são do povo, mas os problemas pertencem apenas aos detentores do Poder. É preciso socializar a responsabilidade pela mudança do que não deu certo. Afinal, o patrimônio inclui os bens e também as dívidas!
As riquezas das outras Nações fazem construir grandes exércitos para defender  os interesses nacionais. O sentimento de Nação  surge do sentimento de Pátria com Leis de grandeza Constitucional. Logo a Nação precisa de suas riquezas para poder sobre-existir, mesmo dentro desta Globalização. Hoje existe uma noção errada com esta Nova Ordem Mundial que deseja inventar um caminho, para impor a escravidão mundial. As coisas acontecem na Humanidade por evolução de uma série histórica devido as 15 Leis da Fatalidade Suprema que Augusto Comte percebeu, que são comuns as 7 ciências ( Matemática, Astronomia, Física, Química, Biologia, Sociologia e Moral).
Para enriquecer seguem artigos sobre a Pátria.
REPU04A
 Gostaria de alertá-lo que assim pensava a Monarquia do Século XVIII França, e ocorreu a Revolução Francesa em 1789. O poder que não pensar nos seus colaboradores - Proletários, para criar hoje a classe média e tratar muito bem a educação dos sentimentos de todos, com certeza vai implodir, com toda a riqueza nas mãos dos poderosos. O Nacionalismo tem que ser moderado, mas tem que existir; bem como o profundo Patriotismo. Se não conhecer o Patrimônio Moral, o Patrimônio Intelectual Científico e somente tratar  os relacionamentos sociais  pelo patrimônio Material, os conflitos virão de forma violeta. No Rio de Janeiro, tenho a impressão pelo andar das carruagens, que o prédio do TJRJ daqui uns 50 anos, mudará de lugar para o Aterro do Flamengo, em um prédio de 10 andares ocupando1/3 da área verde. O Maracanã será substituído de área de lazer para presidio.
No futuro dos futuros, quando já estiverem escassas as Matérias Primas no Planeta, ou se houver uma mudança climática profunda, os poderosos para sobreviver terão que considerar o Capital Material tendo origem no social e aplicação no Social. Veja a escassez de água na cidade de São Paulo. Como os Governantes e os governados são altamente egoístas vão lutar cada um vendo só seu lado e será difícil de compor com o objetivo de um ajudar o outro. Um vai desejar ludibriar o outro. Estes Governantes são altamente egoístas, no cérebro deles não possui raciocínio influenciado por sentimentos Altruístas em suas inteligências. “Viver para Outrem”. Não é dar seu patrimônio para os outros. São Paulo sem água, o Rio de Janeiro ficará sem muitos produtos. Vão pensar por prejuízo econômico e não para fazer o bem social das populações dos dois Estados. Mas algumas das vezes o $ não defina corretamente a conduta dos atos para dar resultado positivo. Os poderosos vão ter que aceitar a manifestação do “povo” na questão da  riqueza ÁGUA.
Por falta de educação de Moral e Cívica da sociedade,  o Governador foi pedir apoio ao Governo Federal para que as FFAA  ocupem as Comunidades ou antigas Favelas. As FFAA foram treinadas para MATAR. Cuidado! Por erros graves dos Governantes que não são ESTADISTAS e nem possuem cultura para saber subordinar a Política à Moral, vão pedir apoio aos militares, e  depois colocar a culpa das mortes de civis que ocorrerão nos militares. É fácil governar desta forma. Os militares não foram treinados para fazer frente a esta mentira de Direitos Humanos. Agora os detentores do Poder da elite do Rio de Janeiro que  estão altamente preocupados, pois só vivem viajando para o exterior achando que seus prepostos políticos dão conta de garantir  à tranquilidade residencial - patrimonial.
3)    Cumpre vencer a inércia
4)    e assumir a parte que incumbe a cada um.
5)     
6)     A modificação necessária é a interna, reveladora do engajamento nas causas essenciais ao desenvolvimento, à redução das disparidades econômicas e ao fortalecimento da democracia.
Para vencer a inercia não é fácil. Vamos analisar esta problemática, levando em conta algumas das 15 Leis Filosóficas Universais da Fatalidade Suprema, sobre este assunto; com base nas Leis da Modificabilidade (3, 12 e 13) e também levar em conta as Leis da Estabilidade da Ordem Universal. (2. 10  e 11) aplicas nas Ciência Sociologia e na Ciência Moral. E mostrar cientificamente a necessidade de planejar em função dos acontecimentos políticos e econômicos reinantes hoje em dia, com base no histórico de nosso passado, levando em conta as influencias  internacionais com seus planejamentos, para projetarmos o futuro dos acontecimentos, pois o presente é um flash, que pode  ajustar o rumo ao definirmos o destino da Nação Brasileira, objetivando criar uma Civilização Brasileira. Tudo é altamente dinâmico.
Devido ao elevado grau de complexidade só apresentarei a técnica da elaboração do estudo e a conclusão desta consulta científica poderá ser dada durante  uma palestra. Mas deixo registradas as fontes para consulta. Pois não cabe aqui desejar ensinar a ninguém, neste curto espaço, e sim registrar esta metodologia científica desconhecida da maioria dos cientistas modernos..


Vide no Anexo, e no link detalhes sobre estas Leis Naturais  Comuns as  duas  Ciências:
Sociologia e Moral,
no livro

 AUGUSTO COMTE PARA TODOS



Leis da Modificabilidade:
A) Sociologia
2 – Lei da Imutabilidade - Conceber como imutáveis as Leis Quaisquer que     regem os Seres, mediante os fenômenos respectivos, abstratamente apreciados
12 - Lei da Mutabilidade ou Lei da Equivalência  ou ainda Lei da Ação e Reação.
Existe sempre equivalência entre  a reação e a ação, se  a intensidade  de ambas  for medida  de acordo  com a natureza de cada conflito.

13 - Lei da Conciliação ou Lei da Conversão - Subordinar a teoria do Movimento à Teoria da existência, concebendo qualquer progresso  como o desenvolvimento da ordem correspondente, de cujo arranjo derivam  as alterações  que  constituem a evolução.
B) Moral
2
12
13
Leis da Estabilidade da Ordem Universal
A)     Sociologia
2 - Lei da Imutabilidade - Conceber como imutáveis as Leis Quaisquer que     regem os Seres, mediante os fenômenos respectivos, abstratamente apreciados
10 - Lei da Persistência. - Qualquer estado, estático ou dinâmico, tende a persistir espontaneamente  sem alteração alguma,  resistindo às perturbações exteriores
11 - Lei da Coexistência ou Lei da  Independência de Movimentos.        Qualquer sistema conserva a sua  constituição, ativa ou passiva, quando seus elementos  experimentam  modificações  simultâneas, contanto que  lhe  sejam  exatamente comuns.
B)     Moral
2
10
11
A incumbência de cada um, onde parte da alma ou mente ou psique  de cada indivíduo que possui sentimentos Altruístas (Viver para Outrem), subordinando   seus sentimentos egoístas de forma predominante; com a inteligência se possível de base científica, com elevado caráter ( prudência, perseverança e coragem), promovem formar uma União, depois fortalecidas por uma  Doutrina, e finalmente consolidando uma Unidade, criando condições para que haja uma Continuidade de ações, que promovam o Progresso (proletários) – pouco anárquico e uma Ordem (patronal) pouco retrógrada do nosso DESENVOLVIMENTO, com elevadas punições para os Corruptos  Mas, para isto ocorrer necessitamos Educar os Sentimentos e Instruir cientificamente os cidadãos brasileiros. Isto leva tempo, provavelmente duas ou três gerações. Antes desta mudança só outra violência estanca as atuais violências. http://www.doutrinadahumanidade.com/artigos/reformular_sociedade_brasileira.htm
E a tanto não se chega quando a visão é míope, de pouco alcance.
A maioria é por natureza de visão míope e de pouco alcance, por isso, acerta por acaso. O que tem que ocorrer são pessoas justas e enérgicas e de sentimentos Altruístas, e de formação moral de Estadista, para fazer  o controle  e ações para o Bem Social e Moral de Nossa Nação.
Não se deixem enganar. Atalhos que levem ao despenhadeiro moral devem ser evitados. As soluções suficientes a alterar a quadra vivida estarão no curso do caminho estreito e sinuoso da virtude. Gostei e apreciei esta vossa colocação.
Esperando ter dado atenção a vossa exposição, que me deu oportunidade de esclarece  de forma científica as ferramentas de analise social e moral para nossa NAÇÃO, me despeço, desejando-lhe,
Saúde, com Respeito e Fraternidade.
Paulo Augusto Lacaz


ÂncoraCaros, compartilho esse belo texto do nosso Ministro Marco Aurélio que tão bem define nosso momento sócio-político e aponta a nossa responsabilidade na mudança de rumos do país!
 Sofrida República
Artigos   |   Publicação em 18.03.14
Por Marco Aurélio Mello, ministro do STF e presidente do TSE
Os desmandos expostos diariamente na mídia causam imenso prejuízo à Nação. Além do dano econômico, resultam em consequências piores, de ordem imaterial. Geram dor, revolta e desesperança. A insegurança acarreta o medo e, com ele, a descrença nas instituições.
Notícias recentes revelaram a onda de protestos que tomaram as ruas brasileiras. Depredações, pichações, destruição do patrimônio público e privado, incêndios, confrontos, morte. Não faltam motivos para o descontentamento que se percebe. A população tem muito a reivindicar aos poderes públicos, mas assombra-me a opção pela violência. Nosso País enfrenta grave crise, cuja origem está na falta de educação e de valores éticos.
A repetição do comportamento desprezível torna a vítima algoz da comunidade e nivela por baixo os cidadãos. Pretender fazer justiça com as próprias mãos inviabiliza a vida em sociedade e transforma-nos todos em reféns uns dos outros.
Urge o aparecimento de novas lideranças forjadas sobre sólida base ética, focadas no futuro, dispostas a dar o melhor de si em prol do outro, na busca da construção de uma realidade inclusiva, na qual prevaleça o bem-estar coletivo.
Deve-se abandonar a noção individual de sucesso, a fim de entender que a ausência de paz social impede-nos de usufruir até mesmo daquilo que se conquistou com tanto esforço.
Há de se ter em mente que a vitória pessoal será sempre pequena quando for dissociada do contexto em que se vive, quando não se reverter em proveito alheio, quando estiver limitada ao ganho financeiro ou à obtenção do cargo público para dele se servir.
Que cada qual busque fazer o bem, utilizando a favor da coletividade os talentos recebidos do Alto, compartilhando com o semelhante o conhecimento acumulado e os benefícios auferidos, como maneira generosa de manifestar gratidão pelas oportunidades tidas.
A sociedade paga o preço das escolhas que faz. Descabe insistir na infantil ideia de que as riquezas nacionais são do povo, mas os problemas pertencem apenas aos detentores do Poder. É preciso socializar a responsabilidade pela mudança do que não deu certo. Afinal, o patrimônio inclui os bens e também as dívidas! Cumpre vencer a inércia e assumir a parte que incumbe a cada um. A modificação necessária é a interna, reveladora do engajamento nas causas essenciais ao desenvolvimento, à redução das disparidades econômicas e ao fortalecimento da democracia. E a tanto não se chega quando a visão é míope, de pouco alcance.
Não se deixem enganar. Atalhos que levem ao despenhadeiro moral devem ser evitados. As soluções suficientes a alterar a quadra vivida estarão no curso do caminho estreito e sinuoso da virtude.
O ano é de eleições. Substituo a frase tão usada nas redes sociais – em vez de “vem pra rua”, “vem pra urna”. A sociedade não é vítima. É sim autora considerados os políticos que se valem do cargo eletivo não para servir ao outro, mas para locupletarem-se.
Alfim, quem os escolheu?
Sua vida vale um livro?
Seu livro é bom, mas não sai da gaveta?
Lembre-se de que Deus criou o mundo com uma palavra.
O seu mundo pode ter várias...
Livros, teses, palestras
Preparação de conferências, marketing político






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