sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

DESMOTIVAÇÃO

Caro Amigo Sergio Payão e demais Amigos / Irmãos,

É nesta troca saudável que reside o maior mérito da CBB: antes de chegar à sua "réplica", passei pelos textos do Sanson e do Tognetti, referindo-se a depoimentos de diferentes personagens que, a meu ver, ilustram claramente o "tamanho da encrenca" que os comunistas e "congeneres" estão impondo-nos há 40 anos, portanto, assim como você, obrigo-me a acreditar nesses "fantasmas".

Quando uso a auto-denominação de "eterno aprendiz", tomada ao Gonzaguinha, não o faço "da boca pra fora": tenho motivos para acreditar no quanto tenho aprendido, tanto com os luminares quanto com os humildes. Lembro-lhes que tive o privilégio de conviver diariamente com tropa em várias situações (Regimento, EEF, 7BPMM, APMBB, CI/CPC, 3 BPMI e CPA/I-3) não tendo nenhuma dúvida em afirmar-lhes que a fase mais rica de aprendizado foi a do CI/CPC, cuja instalação e comando, entre o final de 1980 e o início de 1984, tive a honra de pilotar.

A essência do Centro de Instrução do CPC era "dar instrução de verdade" (não havia planejamento admitindo "até 75% da carga horária", mas sempre 100%!); "não permitir que a ITP fosse vista como castigo" (nesses mais de três anos, devemos ter dado duas partes disciplinares, se tanto, pois todos os problemas se resolviam com o diálogo franco, com a tropa e Cmt no mesmo nível de franqueza, sem medo de parte, a maioria das vezes coletivamente, diante dos 250 integrantes de cada turma, composta pelas unidades dos M 1 a 5) e "fazer o Cabo e Soldado perceberem que saíam da ITP melhores do que quando chegavam" (tivemos o Nível 1, Nível 2 etc...).

Como, além do comando e da supervisão geral da ITP, assumimos pessoalmente a missão da Educação Física, tive a felicidade de aplicar a mais de 11.600 Cb e Sd PM, o "Método Morehouse" (para dar à tropa autonomia e independência em relação à disponibilidade, ou não, de Instrutor e/ou Monitor de Educação Física em suas respectivas Áreas) desenvolvido em três etapas de oito semanas cada (repectivamente a 60, 70 e 80% da capacidade atual de cada indivíduo) seguidas da manutenção a 80%.

Para desenvolver esse trabalho, era necessário que o instruendo voltasse ao CI tantas vezes quantas fossem necessárias, para assegurar que realmente havia praticado e sabia efetivamente porque o fazia. Noutras palavras, quando o PM "descobria" que, para "livrar-se" de mim ou do CI, era necessário fazer de verdade, passava a praticar e, então, chegava à tão desejada liberação.

Daquele universo de quase 12 mil ali em cima, tenho relatórios individuais de mais de 600 que chegaram à manutenção. Algumas centenas mais passaram pelos contatos pessoais comigo (dezenas de vezes!) mesmo não atingindo o ansiado "finalmente".

Creio que você e os demais Companheiros de CBB podem imaginar o significado desses contatos pessoais, diretos, com cada um deles, no sentido de aprender para a vida. Se algum dia conseguir escrever um livro de curiosidades sobre o bem sucedido e efêmero CI/CPC, muitos irão surpreender-se com a riqueza das coisas simples e sem nomes pomposos que os nosso fabulosos CABOS E SOLDADOS são capazes de produzir!

O CI/CPC, criado em 1980 por uma Nota de Instrução da PM-3, fez tanto sucesso que, em poucos anos, foi guindado à condição institucional de CIPM (Centro de Instrução da Polícia Militar) compondo a nova organização da D.E., que passou a denominar-se DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO.

Parece que, na esteira do RPP (Radio Patrulhamento Padrão) o CIPM foi desviado de sua função precípua, para colaborar na preparação da tropa da Capital para a nova modalidade de policiamento, com suas novas viaturas e a necessidade de habilitação, por exemplo, com estágios de direção defensiva e outros. Não sei precisar data nem motivos, mas o fato é que o CIPM acabou extinto, ironicamentesob o comando de alguém que considerava a ITP como fundamental e indispensável: o saudoso e querido Amigo / Irmão CMT GERAL EDUARDO ASSUMPÇÃO!

Esta já extensa arenga vem a propósito de demonstrar consistentemente que, mesmo conhecendo muito bem as pessoas, NÃO PODEMOS SEGUIR OS RÓTULOS QUE LHES SÃO APLICADOS AO LONGO DE SUAS VIDAS, mas, através de aproximação e questionamentos, através do diálogo, saber delas a que vieram e, AÍ SIM, SEGUIR (OU NÃO) AS SUAS IDÉIAS!

Um indivíduo TIDO COMO BOM E SEGUIDO CEGAMENTE COMO GRANDE LIDER, PODE TER, UM DIA, UMA PÉSSIMA IDÉIA E LEVAR OS SEUS FIÉIS SEGUIDORES AO FRACASSO; 

De outro lado, ALGUÉM ROTULADO COMO PÉSSIMO PODE, UM DIA, TER UMA IDÉIA SALVADORA, MAS, COMO É JULGADO PELO "RÓTULO", A SUA IDÉIA SERÁ PERDIDA.

Sinteticamente: NÃO DEVEMOS SEGUIR HOMENS, MAS AS IDÉIAS QUE OS HOMENS PODEM TER.

Esta mensagem foi iniciada hoje de madrugada e está sendo terminada já passando do meio dia. Nesse intervalo, após dormir um pouco, encontrei, ao voltar, o link abaixo, através do qual os interessados poderão ver e ouvir a apresentação do PMB à sociedade civil, pelo seu presidente de honra no Rio de Janeiro, um Sub Oficial da Marinha.


A propósito, como estou regressando de uns dias de retiro em Serra Negra, encontrei, no Estadão de 28/12, a seguinte frase de Victor Hugo

"Entre um governo que faz o mal e o povo que o consente, há certa cumplicidade vergonhosa".

Fraterno abraço a você e a todos os demais integrantes da CBB.

Corrêa de Carvalho 



Em 4 de janeiro de 2013 00:32, Sergio Payão escreveu:
Grande Cmt Corrêa de Carvalho...digníssimos Cmts e amigos...

Há algum tempo atrás questionei o site sobre tais postagens. Essa ultima, postada por alguém que se intitula "Moderadora" me chamou a atenção junto com outro postado por um tal de Che_Guevara e outro defendendo a desmilitarização das PMs.
Entendo que o PMB possa estar representando o anseio dos policiais do Brasil, mas me questiono se é esse realmente o interesse ou se há algo mais por trás disso.
Possivelmente estou vendo fantasmas. Embora acredite neles...rs...

Na PNL existe uma técnica chamada Peacing and Leading (Acompanhar e Liderar) que visa melhorar o rapport (contato/confiança) do "paciente". Ela ensina a pessoa/técnico a se adaptar a situação do "cliente/paciente/grupo"  vendo suas necessidades, tipo de linguagem verbal e corporal usada e discretamente imitá-la; quando esse "paciente" passa a observar a pessoa/técnico como se estivesse olhando num espelho, a pessoa/técnico introduz pequenas mudanças. No caso da PNL busca-se a cura do paciente. Alguns políticos e religiosos tiveram cursos sobre isso.
Sabe aquilo de ganhar a confiança para depois conduzir...até o matadouro...
Mas...mesmo que isso esteja sendo manipulado, temos que ter o discernimento para dizer: opa, não é por esse caminho que vou...

Bem...seja como for...canja de galinha não faz mal pra ninguém...

Grande Cmt Corrêa de Carvalho...meu mestre e instrutor...que honra poder reencontrá-lo.
Tenho tido grandes ensinamentos por aqui.

Saúdo- o fraternalmente e a todos do CBB.

Sergio Payão




Amigos / Irmãos da CBB,

especialmente Sergio Payão,

Faço uma força enorme para calar-me, mas não consigo.

Temos, SIM, que tomar cuidado com a esquerda, com a direita, com o centro, enfim, com todas as "farinhas do mesmo saco" que povoam o ambiente político partidário.

Já me manifestei anteriormente sobre o mesmo tema, lembrando que a postagem sempre indica a fonte, vale dizer, NÃO É O PMB, mas, neste caso, a AMESE = ASSOCIAÇÃO DOS MILITARES DO ESTADO DE SERGIPE, que publicou o desabafo anônimo em seu blog: www.ameseluta.blogspot.com.br/ 

Na ocasião anterior, fui até o site do PMB (http://www.pmbnacional.com.br/ e colhi, repassando para a CBB, estatuto e outros documentos básicos do Partido, nos quais NÃO HÁ NENHUM SINAL QUE APONTE PARA A ESQUERDA.

Podem postar no site do PMB pessoas de todas as origens e não apenas militares, pois o Partido se declara (sempre se declarou) não ser exclusivo de militares, mas integrado por militares e civis. Muitos posts nem são aplicados por integrantes do PMB, mas por frequentadores que nada têm a ver com ele!

Daí, não me parecer apropriado afirmar "esse grupo que se intitula PMB, de tendência esquerdista, anseia promover discórdia dentro das Polícias, principalmente jogando uns contra os outros".

A meu ver, o PMB, liderado pelo Capitão Augusto (de Ourinhos) é, neste momento, a maior expressão CONCRETA ( REAL!) de força política em prol da defesa dos interesses dos Militares (FFAA, PM e BM) e da sociedade.

Salvo se algum integrante da nossa CBB tenha conhecimento de alguma outra força REAL
maior que o PMB em nossa defesa.

É surpreendente e irônico que nós, que no "velho" GBB, NÃO CONSEGUIMOS UNIR-NOS SEQUER PARA COLOCAR O BUSTO EM BRONZE DO NOSSO QUERIDO MENDES JUNIOR NA FRENTE DO QCG, venhamos fazer coro com quem, ladinamente, labiosamente, descaradamente, efetivamente, trata sem descanso de destruir-nos, realmente JOGANDO-NOS UNS CONTRA OS OUTROS.

Enquanto não houver, no cenário político nacional, nenhuma força superior REAL, CONCRETA, que nos defenda, seguirei apoiando e divulgando o PMB como digno representante dos interesses de minha família e da sociedade.

Se algum Amigo / Irmão da CBB tiver a indicação de alguma, terei a maior satisfação de adotá-la como minha.

Todos os dias deste novo ano e enquanto estiver por aqui, pedirei ao Criador que nos permita alcançar A UNIDADE POSSÍVEL ENTRE NÓS.

Que ele nos conceda muita luz para clarear nossos caminhos.

Corrêa de Carvalho  



Em 2 de janeiro de 2013 19:23, Sergio Payão escreveu:
Srs...boa noite...

Mesmo que o descontentamento do Oficial seja absolutamente correto, vamos observar que esse texto foi postado pela Sra Moderadora do Partido Militar Brasileiro.
Vale lembrar que esse grupo que se intitula PMB, de tendência esquerdista, anseia promover discórdia dentro das Polícias, principalmente jogando uns contra os outros.

Todo cuidado é pouco.

Sergio Payão



Policial Militar faz análise sobre posições de coronéis e prisão de capitão

·         Postado por Moderadora em 2 janeiro 2013 às 10:31
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Policial Militar faz análise sobre posições de coronéis e prisão de capitão
Um comentário postado no blog da AMESE, mostra um verdadeiro desabafo feito por um oficial da Policia Militar do estado de Sergipe. O militar comenta sobre os postos assumidos por delegados na SSP, inclusive questiona o posicionamento dos coronéis. Alem disso, o oficial comenta ainda sobre a realização do Pré-Caju e também sobre a recente prisão do capitão Leandro. "Senhores, eu também sou um destes insatisfeitos e farei minha parte no período de 17 a 20 de janeiro deste ano em apoio ao meu amigo capitão Leandro", diz ao final de seu desabafo o militar.
Veja o que pensa o oficial da policia militar em comentário postado no blog da Amese:
Antes de começar a escrever o texto que seguirá neste comentário quero pedir desculpas aos leitores deste conceituado blog para o fato de estar usando o anonimato. Sou oficial da Polícia Militar, há quase dez anos no mesmo posto, e me encontro totalmente insatisfeito com a atual situação por que passa nossa briosa corporação. Para início de conversa, venho aqui parabenizar os verdadeiros gestores da segurança pública deste estado, os SENHORES delegados da Polícia Civil pelos seus recentes feitos e por terem, literalmente, colocado a Polícia Militar no bolso e sob sua subordinação de uma forma nunca antes realizada neste estado. Não bastasse os delegados de polícia civil terem ocupado com bastante destreza os cargos de secretário e secretário-adjunto da Segurança Pública do estado, uma delegada ocupa agora, e com todos os méritos, a recém criada Secretaria Municipal de Segurança Pública do Município de Aracaju. Para a Polícia Militar, quando sobra, e se sobrar, só nos cabe o segundo escalão e a omissão em tentar pelo menos ocupar uma destas vagas e lutar pela melhoria da instituição. No ano passado a tropa realizou uma demonstração histórica de revolta com o tratamento de quarta categoria que vem sofrendo do governo do estado. Cansada de esperar pelo comando da corporação resolver os problemas históricos de caráter trabalhista e social, ela mesma resolveu chamar a atenção da sociedade e do governo realizando atos que culminaram com o quase cancelamento de Precaju do ano passado.  Muitos oficiais da Polícia Militar, eu incluso, cumpriram com seu juramento institucional, compareceram ao evento e trabalharam como elementos de execução nesta festa realizando buscas pessoais, transportando elevados, dirigindo viaturas, obedecendo cegamente à doutrina de obediência cega que nos é cobrada nas academias de Polícia Militar. Só que a insatisfação que reinava somente no seio das praças pulverizou-se também em direção ao oficialato de baixa patente no dia de ontem com a prisão do oficial mais humilhado da história recente da PM sergipana. Para os que não se recordam, o capitão Leandro tomou uma famosa cangalha de vários capitães mais modernos no final do ano de 2006. Tal cangalha se fosse realizada por oficiais que possuíssem o mínimo de ética no proceder de seus cargos seria plenamente aceitável. Mas, não foi o que ocorrera. Sem citar nomes, todos os que passaram à frente de Leandro eram tradicionais bajuladores de políticos de nosso estado, que construíram suas carreiras na base da pidança e outros jeitinhos que muito bem conhecemos. A prisão do capitão Leandro mostra muito bem o poder que possui um coronel de Polícia Militar. Um poder apenas interno e constrangedor! Onde estava este mesmo coronel de Polícia Militar quando os delegados da Policia Civil conseguiram derrubar no Tribunal de Justiça a possibilidade de policiais militares continuarem lavrando o Termo Circunstanciado de Ocorrência? Onde, pelo amor de Deus? Com a possibilidade de lavratura de TCO a PM atenuaria e muito o problema de falta de efetivo e perda de tempo em registrar ocorrências, além de mostrar à sociedade que a PM também tem força extra-muros, diminuindo a impunidade na prática dos crimes de menor potencial ofensivo. Onde estavam, também, os coronéis da Polícia Militar quando não ocuparam ou lutaram para ocupar um dos três cargos mais importantes da segurança pública estadual e que já foram ditos aqui quais são? Onde? Graças ao reajuste que conseguimos nas costas de nossos praças, senhores coronéis, tive a oportunidade de viajar por diversos estados e pude constatar que em todos eles os principais cargos na SSP são ocupados por oficiais da PM. Seriam os oficiais sergipanos menos incompetentes que os nossos co-irmãos, ou somente estariam ocupando o último posto da hierarquia castrense sergipana os coronéis mais fracos do Brasil? Onde estavam os coronéis da PM sergipana quando a tropa foi às ruas exigir melhores salários e condições de trabalho? Essa pergunta tem resposta: estavam escondidinhos, com os dedos em figa, torcendo para que o movimento fosse vitorioso e assim abocanharem o reajuste conseguido, vindo depois a punir ou tentar punir os praças para não perderem também os diversos cargos em comissão que são distribuídos na estrutura da corporação para a manutenção do status quo e escravização pecuniária. Tive a oportunidade de acompanhar durante os últimos anos, em silêncio, o surgimento de vários mártires na corporação e o conseqüente castigo divino dos seus algozes.  O primeiro deles foi o Sargento Ataíde, preso em flagrante por ter ser negado a trabalhar em desvio de função em um presídio no interior do estado. Seu opressor, meses depois, foi vítima de um escândalo de adultério em sua cidade e hoje responde a processo criminal. Seguiu-se a esse fato a prisão do Sargento Vieira por um ex-comandante geral, pelo fato de o sargento estar lutando pela carga horária dos militares sergipanos. Meses depois, este comandante perdeu o comando e praticamente pede pelo amor de Deus para os praças o cumprimentarem nas ruas. Todos os fatos narrados no parágrafo anterior se deram com praças como vítimas. O que é uma situação medianamente formal numa tropa esculpida num falso moralismo de hierarquia e disciplina. Digo falso moralismo porque o mesmo coronel que trabalha para punir seu subordinado que participa de movimentos políticos, é o mesmo coronel que pediu a um político para ocupar o posto que ora ocupa. O mesmo coronel que pune o soldado que leva o filho à escola com viatura, é o mesmo coronel que faz a mesma coisa e não dá nada, etc, etc e etc. Voltando ao raciocínio: quando a letra da lei militar é para "torar" o praça, isso é da natureza da instituição e da falsidade de seus comandantes. Só que agora a situação tomou um rumo diferente. Prenderem um dos oficiais mais honrados desta corporação. O capitão Leandro tornou-se o mártir da falta de efetivo de policiamento ostensivo. A prisão do Capitão Leandro há poucos dias da realização do Precaju pode vir a se tornar, segundo comentários colhidos, o estopim para mais um movimento paredista histórico e que pode ser reforçado pela oficialidade insatisfeita da Polícia Militar. Só para se ter idéia, há tenentes que se encontram já há mais de dez anos no posto, sem qualquer perspectiva de ascenção profissional. O desestímulo e as cobranças são grandes e a tendência é piorar. Analisando friamente de fora do problema, o tal do Precaju é a causa principal destas animosidades. A tropa já começou a enxergar que seu emprego naquele evento altamente lucrativo para o empresariado sergipano, donos de firma de segurança e oficiais de alta patente trata-se de uma escravidão disfarçada de escala de serviço paga com uma gratificação de valor bem aquém do que recebe, por exemplo, o "pessoal da civil". Senhores, eu também sou um destes insatisfeitos e farei minha parte no período de 17 a 20 de janeiro deste ano em apoio ao meu amigo capitão Leandro. Um abraço a todos



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